Numa Silly Season em que a actualidade politica é marcada pela disputa de protagonismo junto do eleitorado, entre o poder e o principal partido da oposição.
O RDA69 promove aquele é já considerado o debate da rentré:
Book Bloc & Salganhada: Corpos, Rua, Minorias e Multidão
Conforme evento do facebook:
O Salganhada não é um grupo (é uma lista de emails), ou é um grupo informal que emergiu como grupo de trabalho das concentrações do Rossio em Maio de 2011. Relaciona pessoas maioritariamente ligadas ao trabalho nas artes, na cultura e na investigação (mas não só) que se encontram periodicamente (muitas vezes à roda de textos escolhidos, outras vezes na relação com convidados).
Temas como: movimentos sociais, corpo de manifesto, arte/política, polícia, cidade, trabalho e pós-fordismo, cultura, educação e performatividade têm alimentado o pensamento destas conversas sem se tornarem estanques. Há uma enorme vontade de manter a elasticidade das fronteiras entre temas e entre áreas de estudo atendendo às suas interligações.
nesta sessão vamos continuar a conversa a partir do texto "Bodies in alliance and the politics of the street" de Judith Buttler.
O Book Bloc do RDA69 é um grupo de leitura informal que reúne algumas vezes por mês e se debruça sobre vários textos pertinentes para a análise dos tempos que correm. Era só o que faltava que fosse obrigatória a leitura prévia dos textos para participar na discussão, mas de facto a familiaridade com eles ajuda à fluidez e profundidade da conversa.
Das minorias às multidões: O lugar dos feminismos hoje
Para esta semana sugerimos dois pequenos textos que nos ajudem a pensar sobre o "lugar" que ocupam as minorias sexuais e de género, na multidão que se revolta contra o império opressivo do capitalismo e da autoridade. Quem são as minorias e quem é a multidão? O que as une e o que as separa, que alianças nos faltam?
O tema, como o nome indica centra-se nos feminismos actuais e nas revoltas em tornos da autonomia no género e nas sexualidades, mas a conversa pode e deve abranger todas as suas intercecções minoritárias, que se cruzam com o território de origem, a etnia, as relações de classe, os modos de vida, as práticas culturais ou religiosas, o mundo globalizado, a guerra imperialista, entre outras, que por vezes as tornam estas mesmas minorias excluídas dentro das próprias minorias.
Vamos pensar em conjunto, partindo de dois pequenos textos, que não esgotam o tema, mas que o introduzem numa dinâmica complexa sobre a autonomia que queremos, num mundo que as revoltas globais assumem emergir.
1- Multidões Queer: Notas para uma política dos anormais – Beatriz Preciado
2 – Subjectividade e política na actualidade – Toni Negri
Fica aqui a carga horária:
19h - SALGANHADA
20h - JANTAR
21h - BOOKBLOC
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